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Mostrando postagens de novembro, 2017

Julgamento das atitudes alheias.

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Fonte da imagem:http://www.publicdomainpictures.net/view-image.php?image=36894&picture=sozinho-no-por-do-sol Por que, em determinadas circunstâncias, agimos como implacáveis juízes da causa alheia, se muitas vezes sentimos que as pessoas que nos cercam são incapazes de nos compreender e nos julgar adequadamente? Por que somente nos é possível e válido o autojulgamento? Por que nos custa compreender que, quando negativamente criticamos alguém, nos obrigamos à adoção de um comportamento diferente, justamente para não "errarmos" naquilo que temos por inconveniente no outro?  Jesus asseverou: Não julgueis, para que não sejais julgados. Pois, com o critério com que julgardes, sereis julgados; e com a medida com que tiverdes medido, vos medirão também Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro de teu olho, quando tens a trave no teu? Hipócrita! Tira p

Sobre um Ladrão de Machado. Sobre os pré-conceitos.

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Fonte da imagem:http://www.publicdomainpictures.net/view-image.php?image=222638&picture=machado-isolado-no-preto Um homem perdeu seu machado, e desconfiou que o filho do vizinho o tivesse roubado. Começou a espiona-lo, e tudo parecia indicar que suas desconfianças estavam corretas: o rapaz andava como um ladrão de machado; sorria como um ladrão de machado, e seu modo de falar parecia ser hipócrita como o de um ladrão de machado. Todos os seus movimentos tendiam a disfarçar sua culpa. Mas, um dia, aconteceu deste homem, que perdeu o machado, cavar um lugar qualquer no vale e topar com o seu instrumento de trabalho perdido em um canto, perto do lugar onde sempre fazia seu serviço. No dia seguinte, ele olhou novamente o filho do vizinho, e concluiu que todos os seus movimentos, todo o seu ser, nada tinham haver com os de um ladrão de machado. do Livro de Liezi. Filosofia chinesa.